quinta-feira, agosto 31, 2006

Deus te abençoe

Vou ser bem simples hoje! E espero que um pouco divertido também (Pra variar e ver que nem só de confronto vivemos todos os dias! Ninguém é de ferro... somente! Também temos cálcio, fósforo, hemoglobina...)
Queridos, um das coisas que eu mais amo ouvir, seja dentro do meu lar, seja no trabalho, na igreja, é essa preciosa frase: “Deus te abençoe!!!” Essa expressão é motivadora, refrigeradora, capaz de quebrar muito dos meus “gelos” interiores... e os de qualquer um! É fantástica só de ser pronunciada ou ouvida. Mas teve um dia que eu me espantei com um testemunho de um pastor; após uma ministração, na famosa hora de apertos de mãos e abraços fraternais de final de culto (mais uma coisa que amo! ^^x ), um irmão (não sou eu, ok?) chegou no pastor e apertando sua mão, disse:
“Pastor, Deus te abençoe!” A resposta do pastor: “Amém... Com o quê (grifo meu)?!” O que foi seguido de vários (cri, cri, cri, cri, fuuuuuuuu...) Só o som dos grilos, juntamente a bolas de feno voando... Hahahahaha... não teve resposta! “Tadinho” do irmão, ficou paralizado, sem saber o que falar pro pastor...
Entendam amados, não foi má vontade do pastor (só pra especificar quem ele é, atualmente ele está em Sampa, e eu do Paraná, e de vez em quando ele vem pra cá. Um homem que sinceramente tem sido uma benção nas ministrações e discipulados extremamente sadios e íntegros na Palavra como Deus o leva a fazer e que eu tenho participado), mas é uma verdade que precisa ser questionada, revista e corrigida em nossas vidas. A Palavra de Deus mostra que a benção de Deus à Abrão / Abraão foi muito precisa e específica:
“E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção” (Gn 12:3).
Nome engrandecido, ser pai de nações e abençoador dos mesmos! Bem preciso!
Somos “boca de Deus” em muitos momentos! Quantas vezes nós pedimos oração por situações diversas e já ocorreu a resposta? A resposta vem devido a uma oração específica (palavras lançadas no plano espiritual). Abraão teve plena confiança na palavra... isso é fé, pura e simples, e na concordância com a vontade de Deus e a palavra liberada (e é o que faz com que realmente as coisas aconteçam no plano físico).
Não podemos deixar nada em vago (e se tratando de benção ainda, imagina!!!). Abençoarei quem abençoares (Gn 12:3) – Abraão foi um abençoador (não lembro na Palavra ver Abraão amaldiçoando alguém ou alguma nação, então ele entendeu bem o que o Pai queria dizer...): que nós possamos viver pra abençoar (e de forma específica!). Quando estamos abençoando alguém, estamos automaticamente orando pedindo que Deus faça aquilo que estamos declarando especificamente! Mas o que declaramos de específico quando falamos apenas “Deus te abençoe”? Os rituais judaicos, assim como as bênçãos apostólicas em nossos cultos, são bem específicas quanto a abençoar... e a quanto tempo a oramos e a recebemos, né? Legal, hein? õ.0
Essa palavra é só pra dar um toque... procure exercer isso em sua vida, e você irá perceber que muita coisa boa pode acontecer, pois é mais um passo pra vivermos aquilo que a Palavra nos ministra em Jo 15:7: “se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito”, e que se queremos receber algo, primeiramente temos que dar. Abençoe!
Glória a Deus! E que Ele te abençoe, com muita sabedoria e ousadia (porque eu tô aprendendo também!)
Jef!
P.S.: Quantos estarão pedindo especificamente a respeito de relacionamento? Hahaha!!! ^^x (Peçam com sabedoria e apreciem com MUITA moderação!)

segunda-feira, agosto 28, 2006

Pulso Firme I


O MEU PRÓPRIO PULSO

“Fortalecei as mãos fracas, firmais os joelhos vacilantes” – Isaías 35:3

Uns dias atrás eu experimentei algo novo pra mim, tive meu pulso aberto (pra quem não sabe, pulso aberto é o mesmo que pulso fora do lugar) nos afazeres domésticos. Quem teve o pulso aberto algum dia sabe que não há dor, sente-se apenas uma sensação de fragilidade horrenda, é como se não tivéssemos nosso braço. Tentei lutar contra esse problema, mas por fim, rendido a ele, fui obrigado a isolar meu pulso com uma atadura própria, firmando-o até que se fechasse.

Na noite em que eu estava com o pulso aberto, preparando-me parar dormir, o Senhor começou a ministrar em meu coração sobre esse versículo de Isaías 35:3, e foi falando ao meu coração fazendo um paralelo com meu problema físico. Em determinado momento da ministração eu perguntei a Deus: “Pai, o que tem a ver meu pulso aberto com o Reino Espiritual”. “Você deve aprender com contratempos do dia-a-dia” foi a resposta. Então deixei o Espírito Santo fluir em mim e comecei a entender muito sobre isso.

Quando abrimos o pulso por quaisquer motivos sentimos uma fragilidade em nós mesmos que chega a ser irritante, pois o nosso braço fica praticamente inutilizado, já que o instrumento mais leve não podemos levantar, uma vez que o pulso é o agente controlador da força do braço, no Reino Espiritual acontece o mesmo, se nossos “pulsos espirituais” estiverem abertos não conseguiremos trabalhar para a obra do Senhor e se tentarmos, o resultado será sempre desastroso levando à frustração.

Eu fiquei me perguntando como é que alguém pode ter seu “pulso espiritual” aberto, a resposta veio rapidamente em minha mente, colocada pelo Senhor “do mesmo modo que no reino material, com um esforço físico exagerado”. Fiquei meditando naquilo e Deus me fez enxergar que eu só tive meu pulso aberto, porque fiz o que ele não suportava fazer, a estrutura óssea e muscular do meu braço não suportou o que eu insisti em fazer e por isso, o resultado foi o pulso aberto. No Reino Espiritual acontece o mesmo, muitas vezes queremos trabalhar na obra do Pai, mas queremos fazer aquilo que nossa estrutura não tem condições, no fim, acabamos por ter o “pulso espiritual” fora do lugar e aí não conseguimos fazer sequer o trabalho para o qual fomos chamados.

Muitos crentes com talentos impressionantes estão abrindo seus pulsos fazendo aquilo que sua estrutura não deve fazer, não que eles sejam menores ou piores que outros, não, apenas sua estrutura não é para aquilo, do mesmo modo como nem todos os homens conseguem trabalhar de pedreiro por uma questão de genética.

Deus não está preocupado com nosso volume de trabalho, mas com nossa qualidade, o importante não é trabalhar para Deus, mas sim trabalhar naquilo que Deus chamou, só assim seremos úteis e não nos machucaremos.

Deus ministrou profundamente isso em meu coração, mas não me deixou satisfeito, eu queria saber como um cristão com o pulso aberto deveria agir para fecha-lo, o Espírito Santo me mostrou logo “do mesmo modo que no Reino Físico, imobilizando-o”, novamente meditei naquilo e compreendi que quando estamos frustrados, enfraquecidos, esgotados espiritualmente, sem forças nos braços, devemos nos imobilizar do trabalho que nos esgota, pois se nos faz mal, é porque o Senhor não nos chamou para isso. Em seguida devemos passar por um momento de cura.

Note que quando o pulso está aberto nada conseguimos sentir, nem dor, mas ao imobiliza-lo a dor começa, porque o processo de cura está iniciando. O mesmo ocorre no mundo espiritual, quando estamos sem força para nada na Obra, não adianta insistir por obrigação, mas devemos calar nossa alma e irmos buscar a cura do Senhor. Para todos que estão acostumados com o status de trabalho, isso é doloroso, mas dor, é sinal de tratamento iniciado, como no caso do pulso se fechando.
No amor do Pai - Daniel César
CONTINUA

sábado, agosto 26, 2006

O sofrimento é um megafone


Heheh... estive falando com o Daniel pelo MSN ontem e disse para ele que algo teria que acontecer hoje para que eu pudesse trazer este artigo, mesmo eu já tendo definido o título, sentia que Deus me levava a isto...

Hoje pela tarde, no mercado, encontro minha amiga que trabalha na panificadora, e lá está ela: “ – Tudo bem?” perguntei. A resposta: “ – Tô sim... ah... não, não tô...”. Olhos decaídos, sinais de lágrimas... Em outro caso, hoje também, estava a algumas horas atrás, na nossa célula em minha casa, e falando sobre a volta do 2º Congresso da AICD, falando sobre como estava bom, como era notável e sensível a presença de Deus naquele ambiente, um dos jovens (meu discípulo) disse que estava enfrentando problemas com a família. Explicando, ele desabafou sobre se sentir às vezes humilhado pelas situações que aconteciam, mas ainda assim crendo na conversão de sua família e o entendimento de sua vida com Deus hoje. Os olhos dele: a mesma situação de minha amiga...

Resumindo, existia algo em comum nos olhos de ambos: sofrimento. E se você passou ou está passando por isso, entende bem como é a situação... Difícil, aparentemente sem saída. Crendo em Deus sim, mas o sofrimento ainda tá ali... Bem, estas são nossas batalhas, os nossos desertos. Os períodos onde tudo é seco, sem vida, sem saber pra onde ir, nem aonde chegar... um tempo de sofrimento. Mas se bem observados, podem ser nossos maiores tempos de crescimento, amadurecimento e vivificação com Deus. Por quê? Simples: Deus dá total cobertura, e o melhor, é temporário.

“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16:33)

Sabe queridos(as)... não tem como: o sofrimento é o megafone de Deus, a última e mais potente forma utilizada pelo Pai para falar com seus filhos, seja pra acordá-los, repreendê-los, atraí-los à Ele. Assim como foi com Israel no deserto no período do Êxodo, onde Deus estava querendo demonstrar Seu amor, e o povo permanecendo em rebeldia. Assim como no início da Igreja primitiva, onde os apóstolos estavam sofrendo, mas se alegrando em Deus, e a Igreja levada a se levantar em oração para que a palavra fosse espalhada com intrepidez e ousadia (At 4:29). Assim como Deus se revelando, e João entendendo as palavras de Apocalipse / Revelação. Deus tem um certo “Quê” em agir nos momentos de sofrimento. O motivo é simples: no sofrimento você descobre quem realmente te ama. Quem faz tudo por você. Quem até usaria um megafone pra te incentivar. Pra que você tenha ânimo! Pra você ver que sua vida tem um propósito, uma direção. Esse que nos ama é Deus.

Perdoem-me amados por estar sendo ser meio “seco“ hoje... É que vejo que nossa vida precisa se agarrar cada dia mais a Deus. Precisamos conhecer mais ao Pai que temos, a infinidade de Seu amor, sua Graça, Seu cuidado por nós. Ele nunca nos desampara, mesmo estando em tempos tão difíceis como os de hoje. Sofrimentos são, muitas vezes, a forma temporária de entrarmos no eixo, discernindo o que Deus quer de nós. Mas acima de tudo: pra ver que nós dependemos totalmente d’Ele, porque sozinhos nunca daríamos conta de sobreviver em meio a tanta coisa; não somos “superman” né? Bem, acredito que nós já sabemos que isto iria acontecer (perseguição e adversidades), mas é momentâneo. Lute, busque forças em Deus e, como dizia T. L. Osborn, “Go away!” (“Vá além!”), Deus é contigo!

“Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5:10)
“Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo” (2Tm 2:3)
“Se sofrermos, também com ele reinaremos” (2Tm 2:12a)

Deus te abençoe! Com muita unção e amor, que tudo suporta!
Jef.
(Dedicado à Daiane, Thiago e Scheila, e valeu Fruto pela música! Amo vocês!)

quinta-feira, agosto 24, 2006

Chamado Espiritual II

Quando me propus a falar sobre Chamado Espiritual, confesso que achei que apenas um texto seria suficiente para abranger o que eu queria falar, porém, o Senhor abriu-me a visão para outros pontos mencionados todos no primeiro texto, e nesse segundo mencionarei o texto original, a idéia primária, que veio a meu coração ja faz algum tempo, após momentos de dificuldades em minha vida.

Você ja se sentiu sem chamado algum? Sem saber exatamente o que fazer para Deus? Isso não é um privilégio só seu, muitas pessoas sentem-se assim na atualidade, afinal escolher um ministério dentre tantos que existem na igreja moderna não é uma das tarefas mais fáceis, e isso causa uma insegurança tamanha na vida dos jovens. Muitas vezes nós queremos sim escolher nosso Ministério, mas com calma, debaixo de oração ou até mesmo optando por algo que gostamos naturalmente, mas a cobrança da liderança pode atrapalhar muito e levar a uma escolha errada e trazer frustração. As pessoas dentro da igreja acham que Deus olha como a gente, muitas vezes achamos que o Senhor tem a mesma preocupação que nós temos em nos encaixar corretamente em algum lugar como se disso dependesse nossa salvação.

Antes de desenvolvermos quaisquer Ministérios na Casa de Deus, é preciso que saibamos a função dos Ministérios. Ministério é para edificar o Corpo de Cristo, e não existe possibilidade de edificação fazendo algo que não se gosta ou que não se sabe fazer corretamente, ou até mesmo que não se viva no dia a dia. Como eu posso cantar a Deus se não vivo o que está escrito na música? Como posso ensinar a Palavra a meus irmãos se eu mesmo não a cumpro em meu cotidiano? Não basta trabalhar para se ter Ministério, é preciso muito mais do que isso, é preciso chamado.

Se cada cristão ao atingir a maturidade espiritual compreender que chamado é muito mais do que simplesmente trabalhar para Deus em algo na Igreja, o conceito de Ministério vai mudar e o Corpo de Cristo será edificado com muito mais solidez, pois quem trabalha, trabalha porque foi chamado e, se foi chamado e trabalha é porque entendeu o motivo do chamamento. Muitos cristãos sonham com chamados glamourosos que os tornarão famosos e respeitados entre os cristãos, como se isso valesse de alguma coisa, não podemos esquecer que a Palavra diz que toda a glória pertence a Deus:

"Temos porém, esses tesouros em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós" - II Coríntios 4:7
Por este versículo verificamos que devemos apenas seguir nosso chamado para Deus e deixar que toda honra e glória seja entregue a Ele, porque somente através Dele conseguimos desenvolver quaisquer Ministérios na Igreja. Aliás, o processo é inverso, e este é o grande segredo espiritual desses dois textos. Eu nunca vou descobrir qual meu verdadeiro ministério espiritual se eu não desenvolver meu maior chamado em Cristo que é adorá-lo em espírito e em verdade. Muitos ficam frustrados por entrarem em todos departamentos da Igreja e não dar certo em nenhum, mas somente dá certo quando somos canais de adoração a Deus.

Não existe forma maior de edificar o Corpo de Cristo do que adorar a Deus, porque quando exercemos este chamado universal a luz de Cristo brilha em nossas vidas e todos ao nosso redor são edificados por nossas atitudes de adoração! Portanto queridos, você precisa entender que não há motivos para se frustrar caso você ainda não tenha descoberto qual seu Ministério específico, seu chamado específico é adorar a Deus em espírito e em verdade, faça isso, exerça este Ministério e Deus te levará a lugares altos e te guiará até um departamento específico de trabalho.
Entenda uma coisa irmão, trabalho não gera adoração, mas adoração gera desejo por trabalho, portanto, primeiro adore, depois queira trabalhar, fazendo isso, você não ficará frustrado nem sentirá um peso grande em seu Ministério e ainda verá grandes resultados e a bênção do Senhor sobre você e todos que o cercam.

No amor do Pai - Daniel César

domingo, agosto 20, 2006

O que dar a Deus?


Estou postando com um pouco de antecedência pois acabei de chegar de uma convenção ótima da minha amada igreja ICD (Igreja de Cristianismo Decidido), muita glória!!!
Mas enfim... Haha... semanas atrás estava eu, durante o meu amado almoço (arroz, feijão e frango...), e ligando a TV, vi que o Liga da Justiça Sem Limites estava de volta ao SBT! Fiquei feliz! Hahaha... O episódio: Para àquele que tem tudo???

Boa pergunta essa... e difícil de se responder em atos também (ver o Batman querendo dar dinheiro ao Superman foi de arrancar gargalhadas!)... Mas não teve jeito... parei e pensei bem a respeito... espiritualmente falando, claro!

Não tem como fugir: quando a gente ama alguém, procura dar tudo de si pela pessoa, ser diferente pra conquistá-la, arrumando-se melhor, conversando melhor... visando sempre oferecer algo, e quando ela precisa disso (ou melhor, quando você encontra o alvo certo...), já sabe né? Bingo! Conseguiu aquilo que se queria!!!

Mas o que dar à Alguém que já tem tudo? E quando esse Alguém já sabe tudo de nós?! Hm... 0.õ O que se pode oferecer? Difícil de responder logo de cara... mas quando se vai mais profundo, pode ser ainda mais complicado...

Complicado por estarmos humanos... E termos um Deus que é espírito. Acredito que uma das maiores lições sobre esse assunto se encontra em João 4. Resumindo o contexto: Jesus estava em Samaria (judeus e samaritanos não eram muito “amigáveis” entre si), e junto a um poço, conversa com uma mulher. Ministrada, ela anuncia de Jesus a outros, que se achegam e conhecem a Cristo. Esse capítulo mostra, de uma forma simples, o que Deus busca que nós Lhe ofereçamos:

1º - Relacionamentos: A primeira coisa que Jesus fez: trocou umas idéias com a mulher (vale lembrar as diferenças entre os povos). Mesmo desafiante, não forçou a barra em nenhum aspecto. Simplesmente sendo amigável.
Amado, ninguém pode dizer que ama a Deus, a quem não vê, se não ama a seu próximo, a quem vê (1Jo 4:20). Jesus tinha um relacionamento incrível com Lázaro e sua família. Os discípulos ficaram admirados por vê-lo conversando com uma mulher. Estamos aqui pra nos relacionarmos com outras pessoas, e são esses relacionamentos a porta de entrada de Deus para os perdidos, o fortalecimento e a consolidação das almas na Igreja ou em qualquer outro lugar. Esse é o caminho mais curto para se chegar ao coração.
2º - Quebrantamento genuíno: A resposta da mulher ao ser confrontada com seu pecado (diga-se de passagem, de uma forma tão doce que eu me espanto!), foi de permanecer junto a Jesus e Seus ensinamentos. Amados, quando entendemos isso, acredite, a gente fica mais firme do que nunca, pelo simples fato de que existe Alguém que nos ama tanto, a ponto de nos corrigir, ensinar e perdoar com tanto amor.
3º - Adoração: Ela saiu a anunciar às pessoas sobre Jesus. Esse foi o desfecho: usando de seu testemunho, no caso a prova de Seu amor e cuidado, adorou verdadeiramente. Sua ação foi a adoração, entendendo que o Pai procura adoradores assim (em espírito e em verdade).

Amados, quero terminar com isso: Deus, espírito e verdade, ofereceu o melhor d’Ele em atitude. Convém a nós fazermos o mesmo, “retribuir” em espírito e em verdade. Não há necessidade de “frescuras”, nem de sacrifícios... quando procuramos ser sinceros e reais diante de Deus, estamos expondo nosso ser ao tratamento, conseqüentemente, gerando aquilo que ele realmente quer: corações segundo sua vontade...

“Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, oh Deus.” (Sl 51:17)
“O que posso dar ao Deus que tem tudo? O que posso dar ao Criador dos céus? O que posso dar ao Deus que tem tudo? Te dou meu coração...” (What can i give? / O que posso dar? - Som da Chuva 3 "Simply the best!!!")

Deus te abençoe com mais do Seu sobrenatural…
Jef...

OBSERVAÇÃO:
Caso vc não esteja recebendo o nosso lembrete, por favor envie-nos um email para informativo.efesios222@gmail.com e cadastraremos em nosso sistema.

sábado, agosto 19, 2006

CHAMADO ESPIRITUAL I

A transição entre adolescência e vida adulta tem seu maior desafio por volta dos 17 anos, não há dúvida disso. É nesse período que cada pessoa deve tomar uma difícil decisão: qual carreira seguir. Os mais ricos tem o amparo de uma estabilidade financeira para preparar-se melhor antes de entrar no concorrido mercado de trabalho, os mais pobres, dependem apenas de seu esforço e "sorte" para que consigam empregos em suas áreas escolhidas.

A vida espiritual também é assim, não que tenhamos um mercado de trabalho feroz como na vida secular (não gosto desse termo), mas existe um período na vida de cada filho de Deus em que ele deve sair de sua meninice espiritual, para entrar na vida adulta. Paulo faz dois retratos bastante interessantes sobre isso, um deles encontramos em I Coríntios 3:2a que diz:

"Com leite vos criei, e não com alimento sólido, pois ainda não estáveis prontos para isso."

Sabe-se que quem é criado no leite são as crianças. A criança espiritual é aquela que precisa ser alimentada de forma saudável pela Palavra e cuidada pelo Corpo do Senhor, para que possa crescer sem nenhum tipo de doença e vício espiritual. Toda criança (ou novo convertido) necessita de cuidados especiais, pois vem para Cristo com vários problemas a serem tratados.


Deus não pula estapas da nossa vida espiritual, Ele respeita esse período de infantilidade espiritual, pois sabe que não temos experiência e maturidade suficientes para agir de outra forma.

Infelizmente, muitas igrejas cometem o mesmo erro nessa área. Cansamos de ver líderes que exigem de suas "crianças" a mesma maturidade que eles mesmo têm em anos de caminhada com o Senhor, e isso é impossível; toda essa exigência, pressão, leva as crianças a morrerem sufocadas, ou crescerem doentes. Como no Reino Físico, quando os pais não respeitam a fase infantil de seus filhos, fazendo-os pular essa etapa, a criança cresce sem nenhuma espécie de força e tratamento, pois é uma pessoa doente da alma, tornam-se adultos-meninos. O mesmo ocorre no Reino Espiritual, é preciso respeitar as etapas da vida das crianças espirituais, ajudá-las em seu desenvolvimento para que elas adquiram maturidade e compreensão da Palavra e da vida cristã dentro do tempo correto.

O segundo versículo que Paulo fala sobre essa "transição" na vida cristã está registrado em I Coríntios 13:11 que diz:

"Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino, raciocinava como menino. Mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino".

Aqui nota-se que Paulo nos ensina preceitos de caminhada cristã. Cada um de nós, temos de respeitá-las também. Quando somos meninos espirituais, devemos agir como tais, é pura perda de tempo tentar agir como "gigantes" espirituais, o resultado é quase sempre catastrófico, pois não temos estrutura alguma para isso. E Deus não se agrada não, muito se enganam em achar que o Senhor se agrada com qualquer trabalho nosso para Ele, ao contrário, Deus se agrada quando fazemos aquilo que Ele quer que façamos. É essa a visão que devemos ter sempre.

Mas outro erro que ocorre no meio cristão, são pessoas com idade espiritual suficiente para se tornarem adultos, e insistem em não querer crescerem. Existe algo mais irritante que um adulto agindo como criança? Quando a criança faz algo errado, todos tem paciência em ensinar, mas um adulto, ninguém tem muita paciência, porque na teoria ele ja deveria saber o que é certo e o que é errado. Deixar de ser "menino" e tirar de nosso pensamento as coisas de "menino" não é uma tarefa fácil nem no Reino material e muito menos no Reino Espiritual, é uma tarefa árdua e que exige muita disciplina por nossa parte. Realmente não é nem um pouco conforável a idéia de que não teremos mais nossos líderes para nos proteger de tudo, ter sempre alguem tomando decisões por nós.O futuro "incerto" parece assustador, mas não podemos esquecer que o Senhor está no controle de tudo e é da vontade Dele esse crescimento.

Esse período de transição espiritual é algo muito complexo e que necessita de muito apoio da igreja e também de muita força de vontade para que não cometamos erros graves. A grande ponte que nos separa de crianças espirituais para adultos, é a decisão de nosso Ministério para o Reino de Deus, nosso chamado espiritual para o Senhor. O nosso Ministério é como se fosse nossa profissão espiritual e, não podemos errar, para não nos frustrarmos no futuro e atrasarmos o plano de Deus.

É da vontade do Pai nos ajudar nessa decisão, mas para isso é necessário que estejamos com o coração voluntário e atentos para aquilo que Deus tem para nos dizer. Não podemos nos fechar para algum ministério mais "glamouroso" ou olhar com desdém para algum com menos charme.


Todos os Ministério do Reino de Deus são úteis e importantes. E não se preocupe, Deus não vai te chamar para algo que você não goste e não se sinta identificado. Se a vontade de Deus é que você trabalha em algo específico, Ele vai colocar um grande amor em seu coração para essa área. Fique atento.

No amor do Pai - Daniel César

CONTINUA

quinta-feira, agosto 17, 2006

Vida firme

Quando recebi a proposta de fazer parte desse ministério pela primeira vez, confesso que relutei um pouco... mas no final tanto eu como o Daniel pudemos ver e sentir que Deus estava nos levando a um tratamento mais profundo nas nossas vidas; no meu caso, o meu tratamento será o tema de hoje: vida com Deus dentro dos ministérios que exercemos, e fora deles também.

Gosto de tratar desse assunto porque esse é o ponto diferencial de quem se declara cristão, por ser algo de desenvolvimento constante na nossa vida terrena. Procuramos exercer a obra que o Senhor Jesus realizou na Terra, e também nos ordenou a fazer, expresso através de nossa vida e de ministérios que exercemos.

Paulo, profundo conhecedor do amor de Deus e de Sua misericórdia, expressa no capítulo 2 de sua carta aos Efésios o exemplo de Cristo e a salvação gerada por Ele. Mas fecha com uma grande advertência (Gosto de dividir em pontos - os números em parênteses):

“... (1) Fazei tudo sem murmurações nem contendas, para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo, (2) preservando a palavra da vida, para que, no dia de Cristo, eu me glorie de que não corri em vão, nem me esforcei inutilmente” (Fl 2:13-16)


1 – A parte difícil! Testemunho!
Querendo ou não querido, somos visados por todas as pessoas: família, amigos, igreja... e principalmente pelos mais carentes: o mundo (“A ardente expectativa da criação aguarda a manifestação dos filhos de Deus” – Rm 8:19 – guarde esse versículo em seu coração!). Viver nesse mundo, se quisermos ser realmente seguidores de Cristo, ganhar os perdidos e fortalecer a vida dos irmãos, é viver em SANTIDADE, e isso é obrigação de todos nós: ministérios só fluem com santidade, e o mundo tem que nos diferenciar das outras pessoas devido ao nosso proceder santo, e não religioso. Nosso Pai é santo, e nós também devemos ser... isso sem falar que ninguém (nem pessoas, nem opressões e nem mesmo Satanás e suas acusações) pode ir contra a uma vida santa, que entende ter uma vida na misericórdia divina e corresponder a isso...

2 – Manter a palavra viva em nós
Estamos em dias em que o Reino é tomado por esforço, e a nossa batalha não é carnal. Manter-se firme com Deus, e nesse mundo, é se manter firme à Sua Palavra. O mundo tem jogado sobre nós uma carga violenta todos os dias (desejos, sentimentos, guerra, corrupção, enfermidade, angústia, stress, solidão, etc)... Exercer um ministério e ver que algumas vezes os frutos não são aquilo que queríamos pode nos frustrar muito... mas quando declaramos a Palavra, as situações mudam, nós mudamos (parando de ver e julgar os outros e olhando para dentro de nós mesmos), as dificuldades se tornam menores e readquirimos força em Deus. Davi entendeu isso muito bem, por isso foi considerado pelo próprio Deus como sendo “um homem segundo o Seu coração” (veja isso no Sl 119, versículos 11, 43 e 50).

Então amados, se algumas coisas tem se tornado difíceis na sua vida, no seu ministério, volte a Palavra, busque a santidade sempre... Um pastor sempre dizia: “Deus tem compromisso com àqueles que têm compromisso com Ele”. Não murmure: busque Deus. Não corra atrás de outras coisas: volte aos braços do Pai, Ele sabe o que é melhor pra você. Tá na benção?: busque mais a Deus que Ele tem muito mais...

Na verdade, dentro de mim arde esse sentimento (“não corri em vão, nem me esforcei inutilmente”...), essa preocupação de corresponder a essa visão... e é isto que me firma ainda mais em estar aqui no blog Efésios 2:22!!!

Deus te abençoe com o melhor d’Ele para sua vida!!!
Jef...

domingo, agosto 13, 2006

Mês do desgosto?

Muito se ouve sobre o mês de Agosto ser chamado também de o "mês do desgosto" , por que se diz tanto isso? Sabe-se que o mês de agosto é o preferido pelo Reino das Trevas para se praticar uma série de atos profanos, impuros e até mesmo demoníacos, além disso, é possível lembrar que várias catástrofes mundiais (sejam naturais ou não) ocorreram durante esse mês. Por que acontece isso ninguém sabe ao certo, o que se sabe, é que as trevas tem um carinho especial pelo mês 08 do calendário.

É possível encontrar inúmeros cristãos que se amedrontam diante dessa verificação, como os 10 espias que se amedrontaram ao ver gigantes na terra de Canaã, esses cristãos sentem-se incapazes de vencer o inimigo, acreditam (como diversos supersticiosos) que tudo pode dar errado em agosto e evitam, inclusive, fazer qualquer tipo de negócio que possa ser considerado de risco.

Deus me deu essa visão do "Efésios 2:22" ja faz um certo tempo, e por um determinado período chegamos a manter um site no ar, mas por uma série de problemas, espirituais inclusive, tivemos de tirá-lo do ar, mas ainda assim o Senhor continuou queimando em meu coração o desejo de que o "Efésios 2:22" voltasse a ser um canal de bênção, isso cresceu muito nos últimos meses e, numa conversa com o Jeferson (outro integrante do Ministério) decidimos orar por isso e Deus nos dirigiu a criar este blog para abençoar vidas. O Jeferson criou todo o planejamento, e nele, continha a data para que o blog entrasse na Rede, dia 13 de Agosto de 2006, eu concordei com a data e passamos a orar para que houvesse tempo hábil.

Pois bem, coube a mim escrever o texto inicial, e confesso que escrevi dois textos, mas nenhum deles ardia em meu coração como sendo o texto que abriria o blog e conseqüentemente o Ministério. Hoje (no dia que escrevo esse texto, 03 de agosto) assistindo TV, Deus me dirigiu ao assunto desse texto, que é essa questão do "azar" embutido no mês de agosto. Logo, me lembrei a data escolhida pelo Jeferson para pôr o blog no ar e sorri. 13 de agosto, dia 13, outro dia chamado "azarado".

Por que nós cristãos insistimos em permanecer estáticos diante dessa mentira que Satanás lança para toda a humanidade? Que em agosto ocorrem inúmeras tragédias e muita luta, é fato. Que o dia 13 também não é dos mais agradáveis, também é fato. Mas só por isso precisamos aceitar isso em nossas vidas como sendo verdade única? Não! A grande verdade é que Deus transforma maldições em bênções e, portanto, não temos que temer o mês de agosto ou qualquer outra data "estratégica" do mal, temos sim que abençoar as vidas nesse mês e declarar que não cairão maldições sobre nossa Terra, sobre nossa geração, sobre nossas famílias, mas que as bênçãos do céu se multiplicarão em Agosto, porque meses são contagem de tempo cronógico, e o Criador de tudo, criou o tempo.

É com esse objetivo que Deus nos levou (mesmo que inconscientemente) a remotar esse Ministério a partir de um mês considerado "amaldiçoado", porque ainda que o diabo diga que tudo feito em agosto não prospera, nós servimos a um Deus de prosperidade e cremos que sendo a vontade do Pai, muitas vidas serão abençoadas através desse blog. Se você viveu a vida toda ouvindo que essas datas estratégicas são malignas e nada podemos fazer para mudar, se alegre, porque isso é um engano do inimigo. Não há nada que seja mal a ponto de nos atingir que o Senhor Jesus não possa mudar. Levante-se! Combata o mal com o bem, mostre que em Agosto também é possível ser abençoado e abençoar!

No amor do Pai.

Ministério Efésios 2:22