sábado, junho 02, 2007

Graça

Plano de leitura:

Sabado: Salmo 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92 e 93
Domingo: Salmo 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101, 102 e 103


“Não sei como algumas pessoas, as quais crêem que um Cristão pode cair da graça, conseguem ser felizes.” (Charles H. Spurgeon)

Semana passada, falando sobre promessas, essa semana sendo brutalmente confrontado. Confesso que ontem foi um dia bastante complicado, não pela palavra em si, mas no trabalho mesmo (acho que a vitória vai ser enorme, devido ao nível da minha luta...), onde cheguei num desânimo só. Mas tentando desvanecer minha cabeça, comecei a assistir uns filmes (o melhor foi o DVD de formatura da Scheila, como eu danço mal! Hahahahahaha!!! Mas tem piores, uia!), só prolonguei o inevitável: fui pra Deus. Aí a gente chora, se confessa, admite pecados, orgulho, impotência pra realizar as coisas por conta própria... e é muito bom, por mais estranho que muitas vezes nossa alma demonstre. Fico me imaginando como poder ficar sem isso na minha vida. Com certeza eu teria um treco.

O que é o cair da graça? Simplesmente “desconverter”?! Não, acredito que não. Algumas pessoas normalmente dizem assim: “O cara tá morto em vida!”. Mais ou menos tenho imaginado isso na vida da graça. Existem muitos cristãos dentro das igrejas que não estão na graça. Situações na nossa vida que nos levam a ficar no meio do muro entre fazer da nossa forma e descansar em Deus e caímos pro lado contrário ao do Pai. E o mais interessante: quem decide isso somos nós. É a escolha do pecado que nos leva a cair da graça. Foi isso o que Deus quis dizer quando ele nos dava a opção de benção ou maldição (“Eis que, hoje, eu ponho diante de vós a bênção e a maldição” Dt 11:26), é – ou se mantenham na minha graça, ou então... É simples até... mas quem disse que o ser humano gosta de entender?!

A capacidade de pensamento do homem sempre tende a escolher caminhos onde, das duas, uma: ou se esconder ou superar seus limites. Nas duas, entretanto, estão as escolhas, e ambas podem nos levar a infelicidade. E a infelicidade é a expressão da falta de Deus e de sua Graça. Nos leva a pensamentos ruins, atitudes desesperadas, ações controversas. E nos afastamos do Senhor. Mas graças a Ele por essa Graça maravilhosa: que nos livra do mal, nos vivifica quando mortos em nossos delitos e pecados (Ef 2:1), e nos dá um caminho seguro onde podemos caminhar livremente e em paz. Novamente, apenas uma questão de pensar... Henry Ford assim dizia:

“Pensar é o trabalho mais difícil que existe. Por este mesmo motivo que a maioria das pessoas se recusa a fazê-lo” – Sinceramente, não discordo dele não... ^^

Amados, reflita em sua vida hoje: Como está seu coração? Como você está em relação a Deus? A Graça tem sido o sinal da Paz do Senhor em sua vida? Louvo a Deus porque Ele nos ensina com uma paciência sobrenatural (claro!), e nos ama a ponto de raramente ter que pegar forçado conosco, mas sim aos poucos, levando a entender Seu Desejo por nós.

Ao mesmo tempo que vou escrevendo este devocional, tenho teclado com uma amiga (srta. Baeta), uma garota que tem experimentado coisas maravilhosas em Deus (e como ela mesmo diz: “é muito loko!” ^^ ), e que tomou essa decisão – seguir a Deus e fazer o melhor pra Ele. Como diria Augusto Cury – “escolha inteligentíssima”! Qual tem sido sua escolha?!

Deus te abençoe poderosamente.

Jef!

Em resumo: “Graça Surpreendente: eu sinto chegando devagar agora; Como o sol está nascendo, calor no meu rosto; Oh amor que se mantém brilhando, não deixe a sombra chegar; Você sabe eu tenho que sentir seus raios que curam” (Jars of Clay, Amazing Grace)