A ação cristã – A representação da Amizade...

Semana passada, sem querer, acabei comentando sobre a amizade com o Senhor... e ontem foi dia do amigo! Creio que a adoração, aliada a oração, sejam a forma mais simples de cultivar a amizade com o Senhor. Assim como Adão fazia antes do pecado original - A conversa com o Senhor, e assim como Davi – a entoação de um coração apaixonado e necessitado por Deus. Essas são as armas, na visão de muitos. Mas não somente armas, são meios. Quanto tempo você tem, durante o seu dia, pra Deus?!

Nestas últimas semanas, estava fazendo alguns cursos, e fui com uns conhecidos e amigos pra lá... durante o percurso, uma loooooooooooooooooonga conversa a respeito de um amigo que deu várias mancadas, furos, ratas, deslizes (o que você definir! ^^) e conhecido meu também, foi da igreja, mas hoje meio distante do Caminho... (confesso que até eu comentei um pouco, afinal foi alguém para quem dei conselhos e tal, que Deus me perdoe), e com isso percebi: e a amizade?! Seria assim mesmo?! É esse tipo de amizade que queremos pra nós?! Ou pior, é esse tipo de amigo que queremos SER?!


Minha cabeça estava com isso já em parafusos, e depois a vigília...

“O homem que tem muitos amigos sai perdendo; mas há amigo mais chegado do que um irmão” (Pv 18:24)

O mal de ter muitos amigos, é que na verdade nem todos são amigos! Podem ser chegados, conhecidos, colegas... mas amigos... Isso é pra todos, não pra esses que comentei: é assim comigo, com você... é só uma questão de abrir os olhos.

Ontem foi o dia do amigo! E ontem na vigília, reunidos para a oração final, Deus deu uma palavra a respeito da adoração: a busca pelo Senhor e por sua vontade, e mais além inclusive, sobre o que oferecemos diante das pessoas e o que oferecemos a Deus no ‘oculto’... Isso me fez refletir a respeito da ação cristã: a adoração. Esse é o grande diferencial na vida dos cristãos em relação a quaisquer outras pessoas. Muitos oram, muitos auxiliam, mas poucos, e repito, poucos, adoram ao Senhor. Vemos cantigos, lembranças e alguns oferecimentos sugestivos, mas não adoração. E muitas vezes não cultivamos isso na amizade com o Senhor, e vamos aos poucos nos afastando dela. É como aqueles amigos de infância, que hoje não estão mais presentes, porque crescemos e nos afastamos. Sabe, “se isso é ter o pensamento de uma criança, quero ser uma criança” (como diria Edward Elric)! Mas a verdade é que temos um amigo, mais chegado que um irmão. Uma amizade como a de uma criança com Ele, pura, sem desejos próprios, que sonha junto, vai pra todos os lugares juntos, gostam de fazer as mesmas coisas, ou qualquer coisa, juntos... Assim são aqueles tempos que muitos de nós tivemos, e hoje muitas vezes não mais. Mas em Deus podemos ter isso sempre e sempre, mas é algo que necessita de cultivo, cuidados, e principalmente, sinceridade.

Abração galera!

Jef!

“Que amigo encontrei, mais chegado que um irmão
Teu toque eu já senti, mais íntimo que o dos noivos
Jesus, amigo eterno
Que esperança encontrei, mais fiel do que uma mãe
Meu coração partiria se eu perdesse esse amigo
Jesus, amigo eterno!”

(What a friend I’ve found, Delirious? – trad.)