Filhos...

Plano de Leitura

Quinta: II Timóteo 1, 2, 3 e 4; Tito 1, 2 e 3

Sexta: Filemon e Hebreu 1, 2, 3 e 4

“Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade” (Efésios 1:4-5)

Como é bom sabermos que somos filhos, que o pai nos ‘paparica’, quando sentimos que somos amados no âmbito familiar (pelo menos eu amo, quando meu pai me bajula, me mima - é, as vezes ainda acontece.. hehehe, mas como isso é bom). E não é nada bom quando nos sentimos rejeitados, quando há brigas e contendas dentro da nossa casa, com os pais e irmãos...

Mas para esses, que se sentem rejeitados ou abandonados, leiam e meditem no texto acima, é uma promessa tremenda que Deus nos faz, e como sempre, basta nós tomarmos posse dela, e agirmos como tal: como filhos que somos, através da graça de Jesus, nosso irmão mais velho, o primogênito, que escolheu morrer na cruz para que nos tornássemos co-herdeiros com Ele. “Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados” (Rm 8:17).

A Bíblia é muito clara, e fala muitas vezes que se aceitamos o amor de Deus, nos tornamos filhos dEle, e filho tem direitos mas também tem deveres. Muitas vezes queremos só os direitos, só chegar em casa e poder abrir a geladeira e comer o que quiser, sentar no sofá quase deitando (isso quando não deita de vez). Fazer coisas que somente filho tem a liberdade de fazer com o pai, na casa do pai, atitudes que um visitante ou mesmo o amigo mais intimo da família não faz, porque não é a sua casa.

No reino espiritual também é assim, queremos só as bênçãos, queremos que Deus nos arrume tudo e na hora que queremos, esquecemo-nos dos deveres que temos como filhos, dever de honrar, de obedecer, de amar incondicionalmente o pai que nos escolheu antes mesmo de sermos gerados pelo ventre da nossa mãe. “Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações” (Jr 1:5).

Que tipo de filho você tem sido?
O filho rebelde que só quer as bênçãos, só os direitos e nada de cumprir os deveres?
Ou aquele filho que honra o Pai e o ama incondicionalmente, seja estando tudo na paz, seja estando num profundo tormento, onde não vê mais saída?

A decisão é somente sua, é você que deve tomar a decisão do tipo de filho que você é, ou pretende ser daqui em diante, não se deixe levar por ventos de doutrinas, não seja um menino... “para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro” (Ef 4:14)

Até a próxima...
Scheila!!